Trevas

29/10/2015 07:51

ATENÇÃO: O conto que se segue é inteiramente fictício e não tem a intenção de fazer apologia de qualquer ato imoral. Apenas um conto da animalesca natureza humana. De forma alguma é uma confissão verídica. Leia e se arrependa.

***

Em uma noite chuvosa como essas que você fica em casa vendo TV de madrugada, assistindo filmes ruins que dá vontade de vomitar até o intestino delgado pelo rasgo feito na bexiga.

Os especialistas dizem que tenho um alto Q.I e que sou normal, mas eles não sabem o que faço. Se soubesse, não ousariam dizer que eu habito o campo da normalidade.

O que escrevo aqui é uma das minhas experiências que vivo com frequência. Não me julgue. O impulso é meu, então apenas leia. Se sentires nojo, repulsa, raiva... Eu não vou me desculpar. Tão pouco te criticar, afinal de contas ninguém faz isso.

Era uma noite de inverno quando estava eu indo com meu carro em direção a uma cabana isolada no meio de um matagal. Essa cabana ficava pelo menos uns 25km da cidade. Parei o meu carro, fui até o porta malas e tirei o corpo daquela linda mulher. Linda, gostosa, maravilhosa, cabelos longos castanhos, corpo violão, seios... Uau! Aquela bunda fascinava muitos homens. Ela não estava morta, ainda. Mas estava desacordada.

Agarrei o corpo dela nua e carreguei até o interior da cabana.

Amarrei ela de tal forma que ficava posicionada de quatro com os membros íntimos mais exposta possível. Esperei ela acordar.

Quando ela abriu os olhos, ela viu então minha face coberta por uma máscara azul, meu corpo oculto por uma capa de chuva azul marinho, vestindo botas grandes segurando uma faca na mão direita. Seus olhos arregalaram. Ela nem se deu conta que estava completamente nua.

Ao redor havia apenas velas para iluminar. Muitas delas... Velas vermelhas. Não havia janelas, exceto uma que eu tapei com papelão.

Ela gemia alto e tentando sair daquela situação, mas as correntes seguravam firmes.

- Então... como se sente? – disse eu – Você, ai amarrada como uma vadia, porque é isso que você é! Não passa de uma cachorra que anda se esfregando com qualquer um.

Sua expressão mudou de um desespero para um choro desesperado.

- Oh! O que é isso? Uma tatuagem... Eu sabia que vocês faziam tatuagens em lugares exóticos, mas um beija flor perto da clitóris é novidade... Deve ser porque ali fica o pólen feminino, não é?

Ela se contorcia, mas era inútil.

Aquilo tudo não era pessoal. Talvez, mas havia algo maior. Tinha que ser feito. Não... Não tente me dizer o que é certo!

 Comecei a acaricia-la com a faca das suas costas até a abertura do ânus. Coloquei o dedo e comecei a fazer carícias eróticas. Tirei a capa de chuva e a estuprei. O sexo forçado tem lá os seus prazeres. Tanto para quem é ativo, tanto para quem é passivo... O inconsciente é uma coisa fantástica. E complexa.

Ela sangrou, mas nada que fosse perigoso. Pelo menos não se for comparar com que haveria de chegar para ela.

Ela tinha uma buceta tão macia que eu ficava ali mais do que horas... Mas o tempo era curto e eu não tinha todo o tempo do mundo.

Peguei uma supercola e despejei em cima de uma mesa metálica. Por toda a superfície e a coloquei em cima de costas.

- As pessoas não entendem as demais – comecei – nunca entendem. Elas acham que sim, mas não entendem. Elas não entendem nem a si mesmos, quem dera as outras. Algumas nascem por azar. Outras por sorte. Percebe as coincidências e os acasos? Pense em você há 5 anos atrás. Você se imaginaria estando aqui neste momento? Acredito que não... Agora está você aqui, amarrada, nua, chorando e desesperada, com um maníaco... hahaha com uma faca na mão que acabou de te estuprar. Mas ironia mesmo era você perceber que fosse um namorado seu. O atual talvez? Aquele que dizia que te amava e que sempre lhe iria proteger... Mas claro que não é este o caso... Ou seria? De qualquer forma jamais saberá.

Então encostei a faca na vagina dela, ela tentava se mexer, mas a cola impedia de ela virar. Acho que a dor da pele sendo arrancada não a impedia de fazer isso.

Eu apertei a vagina dela com a faca, mas parei de imediato.

- Quase ia esquecendo...

Peguei um pequeno pote, coloquei debaixo do pulso dela e cortei o pulso. O sangue escorreu para o pote. Com o dedo desenhei com o sangue dela, sobre o peito um sigilo venusiano misturado com marciano. E aproveitei para acariciar mais um pouco os seios dela... vagarosamente. E então cortei o mamilo... Ela certamente tentou gritar, mas eu esqueci de mencionar que havia cortado a língua dela e entupido a boca dela com panos molhados com gasolina.

Agora sim chegou o ápice do ritual.

- Sabe... algumas pessoas não acreditam em magia – eu disse – mas elas esquecem de um detalhe. Magia se baseia em sensações humanas. Se você se ilude com uma mentira, ela é verdadeira para você e isso gera experiências de sincronicidade que somente sua mente capta. Evocar entidades é uma delas... E é exatamente isso que estamos fazendo aqui! Olha que legal! E ela vai beber de seu sangue, medo, desespero e misericórdia...

Cheguei bem perto dos olhos delas e disse baixinho em seu ouvido:

- Você me perdoa? Ou...

Ela tentou resmungar alguma coisa.

- Eu não ouvi... fala mais alto hahahaha. Ok. Eu vou para o inferno mesmo. Quem sabe eu destrono Satã...

Então comecei a recitar uma oração para a entidade com a faca sobre a vagina e a cortando da vagina em direção a barriga. Cortando vagarosamente ela ao meio enquanto ouvia os gritos abafados e o sangue escorrendo pela mesa. Seus pés debatiam furiosamente até que as ligações nervosas fossem rompidas e paralisassem.  Quando cheguei até a barriga estacionei a faca ali mesmo e terminei a oração com as mãos para cima em sinal de reverência e então me ajoelhei...

Estava terminado. Uma série de imagens percorreu minha mente e uma sensação de poder e de bem estar varreu todo o meu ser. Era como se eu tivesse me tornado rei diante de todo o cosmo.

No dia seguinte eu mandei uma nota a delegacia para avisar do corpo. E quando chegaram no local tiveram uma surpresa. E os jornalistas uma dupla surpresa, pois eu havia instalados dinamites pela cabana e quando o policiais chegaram lá, tudo foi para os ares... Inclusive provas concretas de minha presença.

Fim