Primeiros Passos
Quando iniciei os estudos em magia, obviamente eu comecei de forma desorientado. Afinal de contas, não é em qualquer lugar que você encontra um mago para te orientar. Comecei com buscas na internet sobre magia negra. É incrível como é a primeira coisa que vem a mente quando pensa em ocultismo.
Encontrei alguns blogs, sites e arquivos em pdf. Dava uma olhada, mas nada satisfatório. Comecei a buscar sobre livros de magia, bruxaria, etc... Não sabia como procurar, pois estava pisando em um terreno desconhecido. Fui caminhando pela internet até encontrar um livro: Livro SS, Manual prático de magia.
Comecei a ler esse livro e foi surpreendente o que li naquele livro. O embasamento de magia no livro era quase que completo e parecia perfeito para iniciar. Em pouco tempo havia lido todo ele e voltava a relê-lo para compreender mais algumas questões. Então foi ai que comecei a prática em magia: teoria dos sigilos.
O primeiro sigilo que fiz tinha um objetivo pessoal. O tema do sigilo era de certa forma melhorar o meu desempenho acadêmico. A forma que utilizei para energizar foi com magia sexual como trazia no livro. Em um ambiente escuro e com música de fundo (não lembro qual música era). Tudo levou cerca de 30min.
O sigilo funcionou bem. Tão bem que funciona ainda hoje. Mas por ter sido a primeira vez, a imaginação foi tocada mais profundamente. Mantenho o sigilo até hoje. Não queimei (por algum motivo desconhecido). Pensando bem, agora percebo que os sigilos que fazia no começo são bem mais elaborados com os de agora. Isso é um quesito fundamental para o êxito da prática.
Com o passar do tempo, o método se mostrava falho, pois estava ficando “rotineiro” e assim a imaginação não era “tocada” de forma efetiva. Comecei a variar algumas coisas no processo de energização. Uma vez fiz o sigilo no espelho, apaguei a luz do cômodo e apenas com uma luz de velas para iluminar o ambiente. Confesso que com uma música de Doom Metal e utilizando energia sexual (no caso masturbação) obtive uma mudança mental bem eficiente.
Depois de ler o Livro SS fui em busca de outras referências e então expandir os horizontes. Fiz uma viagem na religião Wicca, princípios Thelêmicos, Hermetistas e Cientologia e capturando de cada um aquilo que me importava e que são de útil.
Fica bem claro que Dark Night é mais uma personalidade dinâmica do que uma segunda identidade. Com o discordianismo o humor é colocado em evidência na descrição, que é mais uma forma de mostrar que aquilo que é sagrado é sagrado por que alguém o disse. Claro que não sou um demônio e nem quero que creem nisso, mas é mais divertido se assim pensares.