A CABALA (POEE)

A CABALA (POEE)

A Cabala cujo o dY(dPosição(y))*(dX(dPosição(x);dZdPosição(z)))^(-1) é definido por um conjunto de funções senoidais.

- ALGORITMO ENCOTRADO NO CENTRO DE UMA PEDRA AMARRADA Á UMA CORRENTE PRESA AOS GALHOS DE UMA ARVORE MORTA, QUE POR SUA VEZ, FICAVA ABAIXO DA PONTA DE DOIS OBJETOS, ESPECIFICAMENTE: ANTENAS.

Nas Terras Roxas, tela Frouxas, digo... – uma goteira preenche quase que integralmente a responsabilidade pela quantidade de sons no local, que então recebe um novo som, o som do evento: ele fala outra vez – Oi; logo depois ele, toma um tom determinado, e de maneira instrutiva, se põe a falar, clara e objetivamente, evidenciando desta forma um contraste, existente no espaço situado entre um ser tresloucado e um assertivo:
-Meu nome é um fantasma virtual, um espaço conceitual inconstantemente definido. Criptografia que desenvolve segundo sua própria condição de indecifrável.- Dá um tempo para que alguém possa se pronunciar, então continua:
Todos podem ver que sou de carne e osso. – Repentinamente aparecem janelas, e no silencio, um novo evento preenche o espaço de tempo do filme da consciência: luzes fortíssimas, azuis e vermelhas, como se fossem postes de luz, parados, pelos quais o ônibus passasse rapidamente, percorrendo uma longa distância. Ele, como que apercebido do estado de apreensão do espectador, se pôs a falar de maneira exaltada, com um ar de verdade inegável:
-Aproveitando que já citei essa coisa de carne e ossos, vou lhes dizer que com a minha carne e meus ossos, especificamente, meus braços, que garantiram, sob o controle de minha mente e de maneira indireta pelo movimento de duas mariposas (voando aos arredores de pisca-piscas), a captura, e por fim a descoberta do, - ele para, de maneira dramática, e então, com um olhar de respeito e cautela, ele diz, gravemente: - Algoritmo.
Ainda com um ar grave, ele toma um tom de contemplação, e se põe a explicar, contando de maneira lúdica, como foi o evento da captura:
-Era um peixe gigante, cuja as barbatanas eram apoiadas por bambus que estavam com as pontas enfiadas dentro do bolso de duas crianças andando de patins. A antena era de um grilo que saia da cabeça do peixe, ai eu peguei com os meus braços, chacoalhei forte, e a pedra caiu. Ai foi só sincronizar minha unidade de analise, para descobrir o algoritmo de deux*.
 

-O NASCIMENTO DA CABALA.

Logo após o ser cujo o nome era um mistério que permeava o absurdo ter descoberto a existência da ferramenta mágica (segundo o dicionário de normas técnicas das bruxas que estudam uma forma de aprender), ele resolveu fazer um manual de funcionamento, e então, pateticamente caíram no morro:
-A pedra;
-O manual;
-A felicidade do ser com sei lá que de nome.
Uma vez iniciado o ritual caracterizado pela ação do verbo “cair”, os três reféns escoaram aos retrancos morro a baixo, rolando aqui e ali, por segundos a fio, que logo deram espaço a minutos, os quais pareciam indicar a persistência para continuar a rolar por mais horas, quiçá dias a fio. Por mero estado natural, foram necessários apenas alguns minutos, findos os quais, encontravam-se os elementos da tríade dentro do que era uma falha geológica, situada em nada a mais nada a menos, que na cabeça de Deus.

Resultado: a pedra caiu em cima de uma torradeira, feita com uma liga de ossos de anjos e auréola fragmentadas, alimentada pela energia de estimulo sagrado gerada através de uma engenharia infernal, tecnicamente caracterizada como módulo do inferno. Tal ferramenta era nomeada, pela natureza de deus, de “paraíso dos finais de semana”. Ao queimar, a pedra e junto a ela, o algoritmo, misturaram-se a comida que estava sendo preparada na torradeira (era um produto gerado ao passo que queimava a pasta sagrada do que é bom), e consequentemente, também ao vapor. E pouco tempo depois: a refeição foi servida.

No fim daquela tarde, os poucos povos que moravam aos arredores de deus, nos montes iluminados da dinâmica do senhor, puderam ver, em meio ao aspecto avermelhado e mágico dos arredores do senhor, um objeto, que logo mostrou-se um conjunto de criaturas, movimentando-se em oscilações, comandadas pela batida dos tambores de mola. E o seu lema era:
‘HEY! HO! PI É O SENHOR, E OS OSSOS DO INIMIGO DANÇAM NOSSA MUSICA, ONDE NOTA-SE PELO BARULHO: O “CREPTANTE TERROR”’.Ao terminar de recitar heroicamente o seu lema, ele davam inicio a uma dança caracterizada por dois eventos, o primeiro era uma dança que formava o desenho da equação de onda, e outro evento, era uma dança que formava o desenho três de, de um galho tremendo em ressonância, e terminava, ao simular o galho quebrando.

No fim daquela tarde, os povos que moravam aos arredores de Deus presenciaram os primeiros integrantes da Cabala.

-ENSINAMENTOS E APRENDIMENTOS: AS VERDADES CABALISTICAS.

A Cabala cujo dY*dX^(-1) é definido por um conjunto de funções senoidais, é , das cabalas ativas, uma das mais (se não a mais) misteriosa, a única coisa que se sabe seguramente acerca ela é de que não se sabe efetivamente de nada a respeito dela em si. Porem, existem suposições, algumas das quais consideradas interessantes pela classe de cientistas e pensadores, como por exemplo:
-Supõe-se que os ensinamentos são “inexprimíveis” por palavras ou elementos matemáticos, “pois são” “pura dinâmica”, um simples acontecimento abstrato.
-Supõe-se também que o universo seja um reflexo virtual da realidade misteriosa de Deus, e que a cabala esta, em termos de “engenharia”, situada em uma dimensão que interliga a realidade virtual com a realidade de deus, e em tal dimensão o algoritmo é capaz de definir a ponte que interliga a realidade da cabala em Deus, e a realidade dela no reflexo, de forma a fazer com que a soma de todas as interações físicas na cabala, gerem um movimento senoidal na realidade virtual (física).
Um dos jargões acerca do algoritmo nos dicionários humorísticos:
-ALGORITMO: que se espalhou no pão feito no paraíso, e então, em tudo.

*.deux: criatura mística orientada aos objetos físicos, de dinâmica definida por um espaço dentro de dois pontos, tais que um seja diferente do outro.